Preocupados com os impactos da reforma tributária nos municípios de Mato Grosso do Sul, auditores e fiscais de tributos das prefeituras criaram, neste ano, uma associação que reúne os profissionais da área em atuação nas prefeituras.
Recém empossado como presidente da Associação dos Fiscais e Auditores Tributários de MS (Afisco), o gerente de Tributos da Prefeitura de Paranaíba, Vitor Hugo de Almeida, disse que pretende “traçar estratégias de forma macro. para que a gente possa minimizar o máximo os efeitos dela (Reforma Tributária) na administração tributária e, naturalmente,na população porque,para que a gente cumpra políticas públicas, a gente precisa de receita“.
Outro aspecto de atenção é a falta de uma administração tributária estruturada nas prefeituras, que não têm receita da tributação própria, conforme destacou o presidente do Sindicato dos Fiscais Tributários de MS (Sindifiscal/MS), Rodrigo Falco.
“A grande maioria dos municípios, em todo o país ,não tem uma administração tributária estruturada, com carreiras fiscais, com uma estrutura de fiscalização, de cobrança tributária. Eles vivem mais de repasses e na cobrança de tributos mais fáceis, que são os patrimoniais, que é o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) e o ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis)”, disse Falco.
Almeida e Falco participaram nesta terça-feira (24) do 7º Episódio da Série Especial sobre os Impactos da Reforma Tributária, promovida pela Rádio CBN Campo Grande em parceria com o Sindifiscal-MS. Eles afirmam que é preciso tornar eficiente a atual arrecadação para enfrentar os desafios da transição e do pós-reforma.
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