O reajuste anunciado pela Petrobras no litro da gasolina e no gás de cozinha (GLP) na segunda-feira (8) já chegou ao bolso dos consumidores em Campo Grande.
A gasolina comum, que tinha um preço médio de R$ 5,47 na última semana de junho, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), agora pode ser encontrada a R$ 5,69 em alguns postos da capital, um aumento de mais de 20 centavos.
O aumento pegou muitos motoristas de surpresa, como o aposentado Hélio Berti. "Fazer o quê, né?! Tem que aceitar. Aumentou na distribuidora, aí o posto já aumenta na mesma hora. Sou aposentado, imagina quem tem que usar o carro todo dia para trabalhar. Díficil a situação."
O estudante João Carlos Zorzatto também lamenta o reajuste. "É preocupante, vai afetar a economia do país. As pessoas vão ter que reduzir o uso do carro, só para o essencial, como trabalho ou levar os filhos na escola. Vai ter que pensar duas vezes antes de sair de casa."
O gás de cozinha também subiu, com um aumento médio de R$ 4,00. O botijão de 13 kg, tinha o preço médio de R$ 104,00 na última semana de junho, agora pode ser encontrado por até R$ 144,00.
Para a aposentada Cláudia Cristina, o aumento é injustificável: "É um absurdo, tudo aumentando. A gente tem que diminuir o uso, só cozinhar o essencial. Cada dia que passa a coisa fica mais difícil."
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