O setor de avicultura de corte do Brasil fechou 2024 com resultados positivos, mesmo diante de obstáculos que marcaram o ano. A valorização nos preços do frango vivo e da carne foi um dos principais fatores que contribuíram para o saldo favorável da atividade.
O movimento foi impulsionado pelo controle na oferta e pela alta demanda, tanto no mercado interno quanto no externo.
Além disso, a redução nos custos de insumos essenciais ajudou a aliviar a pressão sobre os produtores, fortalecendo o desempenho do setor ao longo do ano.
Entre os desafios enfrentados, destacam-se os casos globais de Influenza Aviária e, no cenário nacional, eventos climáticos extremos, como as enchentes no Rio Grande do Sul.
Em julho, o Brasil também registrou um foco da Doença de Newcastle em Anta Gorda (RS), o que gerou alerta entre os produtores. A Organização Mundial de Saúde Animal declarou o fim do surto em outubro, trazendo alívio ao mercado.
Segundo o IBGE, a produção brasileira de carne de frango alcançou 10,2 milhões de toneladas de janeiro a setembro, representando um crescimento de 1,5% em comparação ao mesmo período de 2023. No mercado interno, o frango voltou a se consolidar como opção competitiva para o consumidor, especialmente no segundo semestre.
Nas exportações, o desempenho também foi expressivo. Dados parciais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que o Brasil já exportou 5,15 milhões de toneladas de carne de frango em 2024, superando o recorde anterior do setor.