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Baixa cobertura vacinal e prevalência do vírus 'A' da gripe pressionam saúde em CG

Apenas 26% do público está vacinado em Campo Grande

Rosana Leite no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Mateus Adriano/CBN-CG
Rosana Leite no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Mateus Adriano/CBN-CG

Aumenta a pressão sob o sistema de saúde pública em Campo Grande com os casos de síndromes respiratórias agudas graves. Só em 2024, já foram registradas 12 mortes em decorrência do vírus 'A' da gripe, na Capital. Nesta quarta-feira (15), em entrevista ao Jornal CBN CG, a Secretária Municipal de Saúde (Sesau), Rosana Leite, falou sobre esta situação, o decreto de estado de emergência para saúde pública por 90 dias e falta de leitos nos hospitais.

Entre as maiores preocupações, neste momento, está a falta de leitos pediátricos de alta complexidade. Atualmente todos os 49 leitos de UTI neonatal estão ocupados. Ontem (14), segundo a secretária, foi necessária a contratação de dois leitos privados.

Outro complicador neste cenário é o aumento do tempo de internação dos pacientes. Antes, em média, o tempo de internação era de 5 a 7 dias. Agora, cada paciente fica em média entre 10 a 14 dias internado.

Um dos motivos apontados pela secretaria para tudo isso é a prevalência do vírus da gripe tipo 'A', vírus sincicial e a baixa cobertura vacinal. Hoje, mesmo com a abertura da vacinação contra a gripe para todos os públicos com idade acima de 6 meses, a taxa de imunização é de 26%. Enquanto que o ideal é de 90%, segundo o Ministério da Saúde. Acompanhe a entrevista completa.