O mercado internacional da soja segue lateralizado nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago (CBOT) com os operadores em aguardo de notícias que possam provocar alguma mudança de postura.
De modo geral, o setor tem acompanhado um volume de embarques da oleaginosa do Brasil mais intenso no primeiro trimestre de 2024, com registro de recorde de 22,09 milhões de toneladas no período, alta de 15,7% ao exportado no mesmo intervalo de 2023 – de acordo com dados compilados da Secretaria de Comércio Exterior.
Enquanto o Brasil exporta muito, os Estados Unidos têm forte lentidão nas vendas e embarques, mesmo com um volume de soja estocado em 1º de março/24 de 50 milhões de toneladas (5 mi ton a mais que na mesma data no último ano) a oleaginosa norte-americana é até US$ 50,00, por tonelada, mais cara que a brasileira.
Em meio a tudo isso, operadores de mercado esperam que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos cortem as estimativas de produção e exportação do Brasil no próximo relatório de Oferta e Demanda, na quinta-feira, dia 11, o que consolidaria a precificação de quebra na safra brasileira e daria potencial de alta na CBOT.
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