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SAÚDE

Cai o número de mortes de gestantes e bebês nos últimos dois anos no estado

Efetividade na implantação de políticas públicas é apontada como responsável pelo resultado positivo em MS

Pressão alta e nascimento precoce são alguns dos principais problemas que afetam a maternidade em MS
Pressão alta e nascimento precoce são alguns dos principais problemas que afetam a maternidade em MS | Foto: Reprodução/ Febrasgo

De acordo com os dados parciais apresentados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), o número de mortes de gestantes e bebês no estado caiu nos últimos dois anos.

Em 2023, foram registradas 22 mortes de gestantes, enquanto em 2024 esse número caiu para 15. Entre as crianças, os dados também são positivos: em 2023, 545 morreram logo após o parto; em 2024, o número caiu para 451.

Hilda Freitas Foto: Karina Anunciato

Segundo a presidente do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil e gerente da Vigilância do Óbito Materno e Infantil da SES, Hilda Guimarães Freitas, apesar de a redução indicar a efetividade na implantação de políticas públicas voltadas à vida, é importante observar o quadro geral de forma mais ampla.

“Em gestantes, a gente vê que as principais causas são eclâmpsia ou pré-eclâmpsia. Isso está relacionado com a pressão alta, bem tranquilo para todos, e hemorragia, que ocorre no parto e no pós-parto”, explicou Hilda.

Segundo a gerente, essas situações podem ser evitadas com o acompanhamento do pré-natal cada vez mais precoce, um cuidado que muitas vezes é negligenciado pelas mulheres. Já entre as crianças, Hilda falou com preocupação sobre o nascimento de bebês antes do tempo.

“Hoje, 95% dos partos são realizados em regime hospitalar. Os óbitos infantis ocorrem mais por prematuridade. Quer dizer, crianças que ainda nascem muito precocemente”, detalhou a presidente.

Durante a entrevista ao Jornal CBN Campo Grande, a presidente do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil frisou que atualmente 54 dos 79 municípios de MS possuem a infraestrutura da instituição instalada, resultado do avanço das políticas públicas voltadas à saúde da mulher.

Acompanhe a entrevista completa: