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Calorão, acidentes com aves e alto consumo impactam no fornecimento de energia no estado

No ano passado, maior consumo de energia em MS foi registrado no período da noite, às 21h45, uso de ar-condicionado pode ter contribuído para a situação

Rodolfo Aciald Pinheiro, gerente de Planejamento, Orçamento e Gestão Estratégica Energisa/MS no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Duda Schindler/CBN-CG
Rodolfo Aciald Pinheiro, gerente de Planejamento, Orçamento e Gestão Estratégica Energisa/MS no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Duda Schindler/CBN-CG

A variação térmica intensa, com vários picos de calor, tem contribuído para o aumento do consumo de energia elétrica no Brasil, mas em especial em Mato Grosso do Sul. Os municípios do estado, frequentemente, estão entre os 10 mais quentes no país com temperaturas que alcançam os 40 graus.

Nesta sexta-feira (12), o gerente de Planejamento, Orçamento e Gestão Estratégica Energisa /MS, Rodolfo Aciald Pinheiro falou sobre os investimentos que a concessionária vem realizando no estado para garantir a continuidade do serviço. Entre as iniciativas ele destacou a troca de transformadores e a manutenção constante da fiação elétrica da rede. Segundo a empresa, recentemente, 450 transformadores foram substituídos no estado. 

Outro problema, que frequentemente tem provocado a queda de energia em Campo Grande, são os acidentes com aves na rede elétrica. Sobre esta situação, o gerente explicou que, desde 2018, a concessionária realiza uma parceria com o Instituto Arara Azul. Através do mapeamento dos ninhos, na cidade, são instaladas capas protetoras na rede em locais estratégicos, só em Campo Grande foram mapeados 300 ninhos.

Uma das grandes mudanças de comportamento e de uso da rede, nos últimos anos, está a utilização compartilhada da estrutura elétrica com consumidores geradores de energia, através de placas solares. Sobre a diferença de custo após a instalação da infraestrutura, e uma das reclamações dos usuários, é a continuidade de pagamento de energia para a concessionária. Rodolfo explicou que mesmo o consumidor gerador continua tendo o custo de utilização da infraestrutura da concessionária de energia. “Além disso, após a instalação das placas muitas pessoas dobram o consumo, ou seja, o crédito gerado com produção de energia, muitas vezes, é menor do que o consumo do mês, daí então a razão para o custo”. Acompanhe a entrevista completa.