O governo do Estado, por intermédio do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), investe em instalação de câmeras no Parque das Nações Indígenas, na Capital, e garante maior segurança aos usuários e conservação do patrimônio público (monumentos, banheiros, etc). Os equipamentos já estão sendo instalados dentro e no entorno do local. A previsão é de que tudo esteja pronto na segunda quinzena de novembro. A operação dos equipamentos ficará a cargo da unidade da Polícia Comunitária, do 9º Batalhão da PM, que fica situada nas dependências do parque.
O monitoramento acontecerá 24 horas. Na última quinta-feira (29/10), a torre de 42 metros, “coração do sistema”, foi implantada próximo a base da Polícia Ambiental (PMA). Nela há uma câmera acoplada de alta definição, capaz de aproximar imagens de objetos posicionados a 300 metros de distância. O equipamento é responsável pelo monitoramento de todo o parque. O sistema ainda conta com outras 16 câmeras espalhadas pelo parque, sendo oito de longo alcance e uma central de controle.
Segundo o gerente de Unidade de Conservação do Imasul, Leonardo Tostes Palma, o serviço vem atender um desejo antigo da população. “Há algum tempo disponibilizamos, gratuitamente, sinal de internet – wi-fi. Agora vamos dar mais segurança às pessoas que frequentam o lugar e faz uso desse serviço, visto que elas geralmente estão portando aparelhos de valor, celulares, tablets, máquinas fotográficas, etc”, explica o gerente.
Mas o serviço não se restringe apenas a proteção de bens pessoais. Segundo Leonardo, o videomonitoramento vai garantir a conservação do local, combatendo ações de vandalismo. “O sistema teve um custo total de R$ 400 mil. Conseguimos contratar uma empresa de qualidade, por um bom custo-benefício, visto que o valor médio cobrado por outras empresas é de cerca de um milhão de reais. Acreditamos que todo o investimento retornará em forma de economia, com a redução nos serviços de manutenção. Através das filmagens vamos coibir mais e punir os casos de depredação no parque e entorno”, observa.
Segurança e preservação
Outro que aponta benefícios para a região é o capitão da PM, Claúdio Luís Muzili. “Vamos aumentar a sensação de segurança dentro e fora do parque, uma vez que os estacionamentos também serão monitorados. Assim vamos combater furtos em veículos e problemas com badernas, que vão desde o som alto até o consumo de bebida alcóolica. Em caso de flagrante, as filmagens serão usadas como provas”, afirma. A conservação do Aquário do Pantanal e a segurança no tráfego de veículos também são outros dois pontos favorecidos. "Com as imagens também será possível zelar pela conservação do Aquário e combater o abuso de velocidade nas vias", lembra o capitão da PM.
As câmeras estão sendo instaladas em locais estratégicos do Parque das Nações Indígenas e extensão da Avenida Afonso Pena, Via Parque e Rua Antônio Maria Coelho. Isso permitirá o monitoramento dos portões de acesso, concha, pista de skate, estacionamentos e todas as demais áreas, além do Aquário do Pantanal. As gravações, além de ajudar a polícia nos flagrantes, ainda poderão ser usadas em casos de possíveis fugas de animais no Cras – Centro de Reabilitação Animal.
A aparelhagem é de fabricação sueca e o sistema de rádio, que envia as imagens, é de origem israelense. Uma capacitação será oferecida aos militares que irão operar os equipamentos. No mês de novembro, o Imasul e a Sejusp ainda firmarão um convênio para equipar, com motocicletas e bicicletas, o efetivo da base comunitária da PM. O intuito é agilizar ainda mais o atendimento das ocorrências.