A campanha de vacinação contra a Influenza está perto de encerrar, vai até o dia 9 de julho. Mas, em Campo Grande, a meta de vacinação definida pelo Ministério da Saúde, ainda não foi atingida.
Segundo dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), cerca de 143 mil pessoas que fazem parte do público-alvo, tomaram a vacina. Essa quantidade representa 57% do público, como idosos, crianças de seis meses a 6 anos, trabalhadores da Saúde e da Educação. A meta é imunizar 90% dessas pessoas.
Quem já se vacinou comemora o alívio de ter se protegido contra a doença, que no Estado, matou mais de 100 pessoas nos últimos três anos. É o caso da aposentada Áurea Melo (70), que todos os anos toma a vacina da gripe. “Acho importante para quem já é de idade porque somos fragilizados. Depois que comecei a tomar nunca mais peguei gripe”.
Áurea também já está vacinada com as duas doses da vacina contra a Covid-19, outra doença que pode ter aumento de transmissão no inverno e que, só em Mato Grosso do Sul, já tirou a vida de mais de 8 mil pessoas.
Para o médico Alberto Jorge Félix Costa, nesse período de dias mais frios, em que estamos acostumados a ficar em ambientes fechados, é importante se prevenir, principalmente, quem faz parte de grupos prioritários, como idosos e gestantes.
O médico informou que tanto as vacinas da gripe e do Coronavírus são seguras e aprovadas por órgãos reguladores de diversos países, e evitam complicações que podem levar à morte. Ele alerta para os riscos de não tomar os imunizantes.
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“A consequência da não vacinação é a não proteção coletiva. Quando uma comunidade toda é vacinada, o vírus fica impossibilitado de chegar no local onde as pessoas estão protegidas pela vacina”.
No país, a vacinação contra a Covid-19 ainda avança aos poucos e a expectativa é a de que até setembro, todas as pessoas com mais de 18 anos estejam vacinadas.
Até lá, é importante que todos nós, independente de termos recebido ou não doses dos imunizantes disponíveis, continuemos seguindo as regras do uso correto da máscara, tampando a boca e o nariz, higienizando as mãos e evitando aglomerações.
E quando chegar a vez de quem ainda não se vacinou, faça como a dona áurea, que já está de consciência tranquila.
“Esse é um vírus muito perigoso que está matando muita gente. Eu estava louca para chegar o dia de vacinar para ter um pouco mais de calma, de sossego na vida. Mesmo que ainda não tenhamos todos vacinados, mas é importante, é uma tranquilidade bem grande pra mim”, relata.
