A deputada federal Camila Jara será a primeira mulher do PT a concorrer à Prefeitura de Campo Grande. O desafio dela é grande para romper as barreiras em seu caminho e quebrar a resistência de um eleitorado conservador para conquistar a primeira vitória do PT na Capital.
Camila precisa antes do início da campanha, pacificar o PT. Como ela disse que dentro do partido nada é pacífico – o PT é um partido, partido. O seu nome para concorrer à Prefeitura de Campo Grande ainda não é consenso no PT. É que setores da velha guarda da legenda não engoliram a sua pré-candidatura, por não acreditarem no seu potencial eleitoral e passaram a defender apoio ao nome de outro partido em uma aliança política para ser reeditada na sucessão presidencial, em 2026.
Camila não esconde e nem foge de discutir os problemas internos do partido. Ela encara isso com respaldo da direção nacional.
No encerramento da rodada de entrevista com os pré-candidatos a prefeito na CBN Campo Grande em parceria com Correio do Estado, Camila se expressou muito bem sobre como sustenta a sua pré-candidatura. Muito jogo de cintura e não fugir do embate. E ela vai precisar desse jogo de cintura para passar por cima dos problemas no partido e atropelar os seus adversários na campanha.
Ela está convicta da concretização da sua candidatura à prefeita, porque Campo Grande não faz parte das prioridades do PT de construir arco de alianças em apoio a nome de outro partido.
Para alcançar o seu objetivo, Camila vai depender, também, da ação do presidente Lula em Campo Grande e da participação da primeira-dama Janja para conquistar votos. Ela falou que deve contar com Janja na campanha.
Uma curiosidade na disputa em Campo Grande, poderá, até o momento, ter três mulheres e todas elas do mesmo segmento religioso: evangélico.
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