A Câmara Municipal realizou no dia 30 de maio passado audiência pública para a apresentação do relatório detalhado da Saúde Pública de Campo Grande, referente aos meses de janeiro a abril deste ano.
Os dados foram apresentados pelo secretário municipal de Saúde, José Mauro Pinto de Castro Filho, encarregado ainda de esclarecer dúvidas dos vereadores e dos demais interessados que participaram do evento.
Esse foi o tema abordado nesta quinta-feira, 2 de junho, pelos jornalista Edir Viégas na coluna CBN em Pauta.
“Alguns números chamaram a atenção dos vereadores, principalmente os relacionados aos índices de cobertura da Atenção Primária à Saúde, que engloba as unidades básicas de saúde e as unidades básicas de saúde da família”, disse o jornalista, ao destacar que “a situação de Campo Grande, em nível regional, não é nada boa”.
Segundo dados do Ministério da Saúde, de 30 de maio passado, a Cobertura da Atenção Primária à Saúde (APS) em Campo Grande era de 63,68%, índice que se mantém.
Analisando os índices de janeiro de 2017, que era de 57,95%, e comparando-os com os índices atuais, a diferença é de apenas 5,73 pontos percentuais.
Muito pouco. Campo Grande praticamente não avançou entre 2017 e 2022, período que compreende o primeiro e o segundo mandato do ex-prefeito Marquinhos Trad.
Para efeito de comparação, enquanto que em Campo Grande o índice de cobertura da Atenção Básica atinge 63,68% da população, em Três Lagoas alcança 98,62%, em Dourados, 77,82%, Ponta Porã, 92,41% e em Corumbá beneficia 75,56% dos moradores.
Campo Grande está inclusive abaixo da média de Cuiabá, que tem 67,03% de sua população atendida, da média regional de 77,86% de Mato Grosso do Sul e da média nacional, que é de 69,84% de cobertura.