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Campo Grande será sede da COP15 sobre Espécies Migratórias em 2026

Evento reunirá representantes de mais de 130 países para debater a preservação de espécies migratórias

Mato Grosso do Sul abriga 3/4 do Pantanal - Foto: Flávio André de Souza/Mtur
Mato Grosso do Sul abriga 3/4 do Pantanal - Foto: Flávio André de Souza/Mtur

A cidade de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, foi escolhida para sediar a 15ª Conferência das Partes (COP15) da Convenção sobre Espécies Migratórias (CMS), que ocorrerá entre os dias 23 e 29 de março de 2026.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (26) durante a 56ª Reunião do Comitê Permanente da CMS, realizada em Bonn, na Alemanha.

Será a primeira vez que a conferência acontece na América Latina desde 2014. A escolha de Campo Grande como sede reforça a relevância estratégica da região na conservação de espécies migratórias, sobretudo por sua proximidade com o Pantanal — considerado uma das maiores áreas úmidas do planeta e um dos biomas mais ricos em biodiversidade.

A COP15 da CMS reúne representantes de governos, cientistas, ambientalistas e organizações internacionais para discutir medidas de conservação de espécies migratórias terrestres, aquáticas e aéreas.

O objetivo principal da convenção é promover a cooperação entre países, proteger habitats críticos e integrar ações de preservação à agenda do desenvolvimento sustentável.

A Convenção sobre Espécies Migratórias está em vigor desde 1983 e atualmente conta com 133 países signatários. O Brasil tornou-se parte oficial do tratado em 2015, ao ratificar o acordo internacional.

Com a confirmação do evento em Campo Grande, o Brasil volta a ocupar uma posição de destaque na diplomacia ambiental global e insere o Pantanal — e por consequência, o Centro-Oeste — na rota de grandes discussões internacionais sobre meio ambiente e biodiversidade.

*Com informações do Ministério das Relações Exteriores