Campo Grande registrou 392 casos de dengue até o dia 7 de dezembro deste ano. O número é considerado o menor desde 2015, quando tem registro da série histórica da doença. Em relação ao ano passado, por exemplo, a redução é de mais 90% (em 2020 foram 13.322 confirmações, uma epidemia).
Neste ano, a capital registrou 4.692 casos suspeitos da doença e no ano anterior foram 20.198.
O número alto em 2020 se deve também a circulação do vírus tipo 2, segundo a Secretaria de Saúde de Campo Grande.
Em relação aos bairros com alto grau de risco de infestação do mosquito aedes aegypti neste ano, quatro estão nesta situação. São eles: Iraci Coelho (5,7), Pioneiros (5,7), Silva Regina (5,4) e Vila Corumbá (4,8). São considerados locais de alto risco os que estão com índice acima de 3,9.
Cuidado continua
Pelas ruas da cidade, a população alerta para as medidas que precisam ser tomadas para evitar o crescimento de casos e até mesmo mortes pela doença. Como, por exemplo, manter as calhas limpas, deixar garrafas e recipientes com a bora para baixo, tampar lixeiras, limpar semanalmente ou preencher os pratos de vasos de planta com areia e limpar ralos e colocar tela.