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ELEIÇÕES 2024

Candidata do PT aposta em mobilidade urbana sobre trilhos para Campo Grande

Intenção é fortalecer parceiras para implantar projeto

Camila Jara no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Raíssa Rojas/ CBN-CG
Camila Jara no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Raíssa Rojas/ CBN-CG

Camila Jara (PT) foi a quarta sabatina da rodada de entrevista – realizada pelo Grupo RCN e Jornal Correio do Estado – com os candidatos (as) à prefeitura de Campo Grande, nesta quinta-feira (26). 

No estúdio da rádio CBN Campo Grande, Camila respondeu aos questionamentos sobre habitação, economia, estrutura administrativa e mobilidade urbana. Uma das alternativas para o transporte viário na Capital, a candidata falou sobre a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, mais conhecido como VLT. 

“A ideia é que a gente consiga, então, priorizar o transporte público coletivo. O VLT é uma dessas linhas do nosso planejamento. A gente já tem um estudo inicial para uma linha que sai do José Abrão, justamente tentando aproveitar esse resquício de trilho que ficou […] A gente vai iniciar o VLT através do PAC Mobilidade e vai garantir que ele esteja presente nos eixos de mobilidade. Com isso, a gente vai desafogar as linhas de ônibus para que elas circulem mais dentro dos bairros e ofereça mais segurança e comodidade para a população”.

A respeito de como a articulação política nacional e sua influência respinga nas eleições municipais, Camila desafiou os candidatos de direita a apresentar projetos de linha puramente ideológica. Ela falou ainda qual a estratégia do PT para superar a dependência da imagem do presidente Lula, mas avaliou que isso faz parte do momento geracional.

“Eu já fiz muito esse debate, porque sou da juventude do PT, sobre como a gente vai superar o presidente Lula. E, depois de muito tempo, eu cheguei à conclusão de que grandes figuras e grandes figuras históricas não são construídas e não são superadas. O Lula é o Lula, ele representa o que ele representa no mundo. O Bill Gates deu um prêmio para ele. O Lula tirou um continente da fome. O Lula tirou um continente da linha da extrema pobreza. Isso não é qualquer pessoa que faz. Porque a gente está falando de um país. Mas, se a gente comparar o tamanho dos outros países, o Brasil é um país continental, com administração continental. E as lideranças vão surgindo de acordo com o seu tempo e de acordo com a demanda política”.

Acompanhe abaixo a entrevista na íntegra.