O caos na saúde pública em Campo Grande está evoluindo cada vez mais e agora vem comprometendo os atendimentos odontológicos nas unidades mantidas pela prefeitura.
Denúncia do sindicato dos dentistas, formalizada no Ministério Público Estadual e na Câmara Municipal, no gabinete do vereador Landmark Rios (PT), indica o sucateamento dos compressores, equipamentos indispensáveis ao atendimento odontológico.
Esses equipamentos são utilizados em 90% dos procedimentos, conforme relatou o presidente do Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso do Sul (Sioms), David Chadid.
Cirurgias, tratamento de canal, restaurações, remoção de cáries, profilaxias, raspagens e outros tratamentos mais invasivos foram suspensos em 11 unidades de saúde da Capital em função do sucateamento dos compressores.
A suspensão da realização dos serviços atinge unidades do Aero Rancho, Parque do Sol, José Tavares, Estrela D’Alva, Carlota, Guanandi, Macaúbas, Nova Lima, 26 de Agosto, Santa Emília e Caiçara.
O não funcionamento desses equipamentos vem ocorrendo há meses, mas não são apenas esses os problemas enfrentados pelos odontólogos que prestam serviços à prefeitura.
Cadeiras odontológicas antigas e com defeito, ausência de autoclaves, o que obriga que a esterilização do instrumental seja feita em outras unidades, são outros problemas recorrentes denunciados pelo sindicato.
Sem o compressor, deixam de funcionar a seringa tríplice da cadeira, o sugador e ainda o motor de alta e baixa rotação, situações que inviabilizam atendimentos cirúrgicos, procedimentos invasivos como remoção de cáries, restaurações e outros procedimentos.
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