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Capital do Pantanal aparece em epicentro de investigações contra abuso sexual infantojuvenil no Estado

Em menos de um mês, três operações foram realizadas e 7 mandados foram cumpridos

Material apreendido em Corumbá na operação de hoje - Foto: Divulgação/PCMS
Material apreendido em Corumbá na operação de hoje - Foto: Divulgação/PCMS

Corumbá tem ficado em um epicentro de crimes cibernéticos ligados à abuso sexual infantojuvenil. Além de sucessivas operações realizadas ano passado, nesta quarta-feira (12) a Polícia Federal realizou uma ação para prender um homem investigado por esse tipo de crime.

Além do cumprimento do mandado de prisão preventiva, outros três mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Capital do Pantanal.

Essa ação faz parte de Operação Nacional “Proteção Integral”, realizada pela Federal em 22 estados. Em Corumbá, houve apoio da Delegacia de Atendimento à Infância, Juventude e Idoso (DAIJI).

“A operação tem como principal objetivo identificar e prender criminosos em todo o país que agem, principalmente, na internet com o intuito de armazenar, compartilhar, produzir e vender material de abuso sexual infantojuvenil”, divulgou a PF, em nota.

Esse tipo de crime que se concentra na internet, mas que pode trazer risco para abusos na vida real de crianças e adolescentes da região de Corumbá e Ladário, já gerou 14 fases de uma outra operação denominada Nicolau. A etapa mais recente dela ocorreu há menos de um mês.

No dia 25/2, policiais federais da Delegacia de Corumbá cumpriram mandado de busca e apreensão para recolher mídias, aparelhos celulares e outros equipamentos com potencial para armazenar material pornográfico infantojuvenil.

Só em fevereiro deste ano, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Corumbá para tentar encontrar provas materiais desses crimes contra crianças e adolescentes.

Esses materiais apreendidos são encaminhados para a Perícia Criminal da PF e há uma análise para identificar a origem e quais pessoas podem ter compartilhado. O tempo de análise dessas mídias varia por conta dos níveis de proteção que os criminosos instalam em celulares e computadores. A PF precisa quebrar códigos para conseguir acessar os arquivos.

Não foi divulgado oficialmente se existe uma possível organização criminosa atuando em Corumbá para compartilhar material de abuso sexual infantojuvenil. Apesar das operações sucessivas, os criminosos estariam atuando de forma independente.