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Capital sedia seminário sobre doenças crônicas não transmissíveis

As DCNT são responsáveis por 70% das mortes no mundo e, no Brasil, por mais da metade dos óbitos registrados

O evento visa reforçar a importância de estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento oportuno. Foto: Reprodução/ Pexels
O evento visa reforçar a importância de estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento oportuno. Foto: Reprodução/ Pexels

Campo Grande sedia, na quinta-feira (3), o III Seminário de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que visa sensibilizar gestores e profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) sobre o impacto das DCNT na população campo-grandense e reforçar a importância de estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento oportuno. 

As DCNT – como doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas – são responsáveis por 70% das mortes no mundo e, no Brasil, por mais da metade dos óbitos registrados. Em Campo Grande, os dados apontam aumento na taxa de mortalidade prematura (30 a 69 anos) por essas doenças entre 2014 e 2023, sendo que as doenças cardiovasculares lideram esse ranking, especialmente devido ao infarto agudo do miocárdio. 

Outro dado preocupante é o crescimento dos casos de câncer, reforçando a necessidade de intensificar as ações de prevenção e tratamento. Além disso, fatores como sedentarismo, alimentação inadequada, tabagismo e consumo excessivo de álcool têm agravado a situação, especialmente após a pandemia de Covid-19. 

Para a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, a realização do seminário é fundamental para fortalecer a rede de cuidado e prevenção no município. 

“As DCNT representam um grande desafio para a saúde pública. Precisamos olhar para esses números com responsabilidade e agir de forma estratégica para reduzir o impacto dessas doenças na vida da nossa população. O seminário será um espaço essencial para que os profissionais da APS possam discutir e implementar ações concretas em suas unidades”, destaca a secretária. 

O evento tem realização da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde e Ambiental, Coordenação de Vigilância Epidemiológica e o Serviço de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, para debater os desafios e estratégias de enfrentamento dessas enfermidades no Sistema Único de Saúde (SUS).

O encontro será na quinta-feira (3), no Auditório do Santuário Estadual Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com programação dividida em dois períodos: das 7h às 11h (turma da manhã) e das 13h às 17h (turma da tarde)

*Com informações PMCG