O Dia Mundial da Hipertensão foi instituído no dia 17 de maio com o objetivo de alertar a população para os riscos dessa doença tão perigosa. Considerada um problema de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a hipertensão arterial acomete mais de 32% da população adulta brasileira, ou o equivalente a 36 milhões de indivíduos, de acordo com dados do Ministério da Saúde relativos a 2022.
A cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso do Sul Amanda Benfatti, alerta sobre a necessidade de medir regularmente a pressão arterial para evitar surpresas desagradáveis."A hipertensão arterial é uma doença silenciosa, por isso é crucial medir a pressão regularmente. Muitas pessoas podem estar com a pressão alta sem saber. A hipertensão não tratada pode levar a doenças cardíacas, infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca", explica Benfatti.
Quando a pressão arterial finalmente apresenta sintomas, geralmente é porque atingiu níveis perigosamente elevados, como 18 por 10 ou 18 por 11, e já pode estar causando danos significativos ao coração e outros órgãos.
Os sintomas de hipertensão grave incluem dor de cabeça intensa, ânsia de vômito, sensação de desmaio e mal-estar. "Se você experimentar esses sintomas, especialmente se combinados com pressão na nuca ou vômito, procure um médico imediatamente para avaliar sua pressão arterial", aconselha Benfatti.
Para prevenir a hipertensão, é fundamental adotar um estilo de vida saudável. "Embora o envelhecimento esteja relacionado ao aumento da pressão arterial e não possa ser evitado, outros fatores de risco podem ser controlados. Uma alimentação equilibrada, com pouco sal e sódio, consumo moderado de álcool, e a redução do estresse são essenciais", afirma a cardiologista. Ela destaca também a importância do exercício físico regular. "O exercício é um remédio natural e eficaz. Apenas 30 minutos de atividade física, cinco vezes por semana, podem fazer uma grande diferença na prevenção da hipertensão e outras doenças cardiovasculares."
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