Um caso confirmado de sarampo, no Rio Grande do Sul, reacendeu a necessidade de reforçar as medidas preventivas contra a doença no Brasil. Mesmo sem novos registros da doença, o Ministério da Saúde recomenda que as pessoas não imunizadas tomem a vacina, recomendada para crianças a partir de 1 ano até adultos de 59 anos.
Durante entrevista ao Jornal CBN CG, desta segunda-feira (26), o infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos falou sobre sequelas, riscos e medidas efetivas contra o sarampo.
“A vacinação é o único caminho para prevenir e erradicar o sarampo, que pode ser transmitido de pessoa a pessoa, por via aérea, ao espirrar, tossir, falar e até mesmo respirar […] uma pessoa contaminada pode contaminar outras 18 pessoas, imagine esta situação geometricamente, são muitas pessoas contaminadas”.
Entre os sintomas, o médico destacou que os primeiros sinais da doença podem confundir o paciente, isso porque o sarampo no início se assemelha aos de um resfriado comum ou da gripe.
“Tosse seca, coriza, mal-estar intenso, inflamação nos olhos (que lembra conjuntivite) e febre maior que 38°C. No sarampo, as manchas na pele e a erupção cutânea é que evidencia a doença”. Acompanhe a entrevista completa.