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Caso UFN3 não fique com russos, Petrobras vai achar um caminho, segundo Azambuja

Governador destacou que ainda não tem uma definição sobre fábrica de fertilizantes

Caso UFN3 não fique com russos, Petrobras vai achar um caminho, segundo Azambuja - Foto: Divulgação/Petrobras
Caso UFN3 não fique com russos, Petrobras vai achar um caminho, segundo Azambuja - Foto: Divulgação/Petrobras

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja disse que segue indefinida a situação da UFN3, mas que a Petrobras deve encontrar uma saída. “Eu conversei com o presidente da Petrobras e ainda não tem uma definição concreta se os embargos atrapalham a negociação Petrobrás-Rússia. Então, nós temos que aguardar. Eu acho que a Petrobrás vai achar um caminho.”. Azambuja disse ainda que produção de fertilizantes nitrogenados é muito importante para economia do país.

Em relação ao impacto que o conflito entre Rússia e Ucrânia e os embargos no setor do agronegócio, o gestor estadual falou que a safra de agora não terá problema e que a preocupação seria com 2023, mas que até lá uma definição deve vir, com os russos ou com a Petrobras assumindo o ativo e fabricando os nitrogenados em Mato Grosso do Sul.

Antes do conflito armado no leste europeu, representantes do grupo russo Acron – que anunciaram a compra da fábrica em fevereiro – vieram a Campo Grande e se reuniram com o governador Reinaldo Azambuja e o prefeito de Três Lagoas – onde a UFN3 está localizada – Angelo Guerreiro, para discutir políticas de incentivos fiscais para retomada dos investimentos na fábrica. Na oportunidade, o vice-presidente da Acron, Vladimir Kantor, disse que a empresa gostaria de começar as obras em julho.