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CRIME

Casos de envenenamento de pets se repetem e preocupam tutores

Foram registrados dez casos em Mato Grosso do Sul no primeiro semestre de 2024

Foram registrados dez casos em Mato Grosso do Sul no primeiro semestre de 2024 - Reprodução/PCMS
Foram registrados dez casos em Mato Grosso do Sul no primeiro semestre de 2024 - Reprodução/PCMS

O número de casos de envenenamento de animais domésticos em Mato Grosso do Sul preocupa as autoridades e a população. Dados da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) revelam que no primeiro semestre de 2024, foram registrados dez casos de envenenamento de animais na região, com dois ocorrendo apenas no último mês. Este número se  mantém relativamente estável em comparação com o ano passado, quando foram documentadas onze ocorrências no primeiro semestre.

A preocupação com o problema é compartilhada por muitos residentes. O psicólogo, Christopher Richard, psicólogo de Campo Grande, viveu uma experiência dolorosa ao perder seu gato devido ao envenenamento. Christopher descreve o incidente. "Levamos o gato ao veterinário, ele foi internado e teve uma melhora inicial. No entanto, após alguns dias,  encontrei meu gato inconsciente sob um contêiner na casa em construção do vizinho. Ele estava tremendo, babando e inconsciente. Corri para o veterinário, mas infelizmente não sobreviveu".

O psicólogo acrescenta que este não foi o primeiro caso de envenenamento envolvendo seus animais. "Já tivemos um pastor alemão envenenado anteriormente, e o gato do meu vizinho também foi vítima desse crime".

A médica veterinária Gizelly Bandeira alerta para os sinais de envenenamento em animais. “É importante observar a respiração do animal. Se ele estiver respirando com a barriga e não com o peito, isso é um sinal de desconforto. Salivação, vômito e diarreia com sangue também são sintomas comuns", orienta.

A veterinária ressalta a importância de não administrar qualquer tipo de medicamento ao animal em casa, pois isso pode agravar o quadro. “Levar o animal ao veterinário o mais rápido possível é fundamental para aumentar as chances de sobrevivência”, enfatiza.

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