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Casos de Síndrome Respiratória devem subir em Campo Grande

É a única capital com tendência de crescimento Centro-Oeste; até o momento, 162 pessoas já morreram vítimas de SRAG

Campo Grande é uma das oito capitais do país com probabilidade de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) a longo prazo, segundo boletim infogripe da Fiocruz. Os principais vírus são Influenza A (H1N1 e H3N2) e Vírus Sincicial Respiratório (VSR). A probabilidade de crescimento é de mais de 95%. Para o estado, a tendência é a mesma

Conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), de janeiro até agora, 162 pessoas morreram vítimas de SRAG em Campo Grande. 154 eram adultos e 8 eram crianças. Já foram notificados 1.968 casos.

SRAG

Uma SRAG pode começar com sintomas gripais (tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e febre) e evoluir para algo mais grave como dificuldade e desconforto para respirar (falta de ar), dor persistente no peito, saturação de oxigênio abaixo de 95% (quantidade de oxigênio que circula no sangue) e coloração azulada nos lábios ou no rosto.

VSR

O vírus sincicial respiratório causa principalmente bronquiolite nos bebês e crianças pequenas. A bronquiolite é uma infecção dos pequenos canais respiratórios dos pulmões e o vírus também pode causar pneumonia.

Uma das principais orientações dos médicos é que as mães evitem expor os recém-nascidos pelo menos até os seis meses de idade, quando o sistema imunológico fica mais resistente às doenças virais.

Não há vacina para prevenir o VSR, mas medidas de higiene são fundamentais como lavar as mãos frequentemente e ainda evitar o contato com pessoas doentes.

Apesar de ser mais frequente entre as crianças, o VSR também afeta pacientes de todas as faixas etárias, principalmente idosos e imunossuprimidos.

Vacinação

Para proteger contra outros vírus, influenza A (subtipos H1N1 e H3N2) e influenza B (victória) todas as unidades de saúde de Campo Grande estão vacinando. A vacina está liberada para todos os públicos acima dos seis meses de idade.