Campo Grande é uma das oito capitais do país com probabilidade de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) a longo prazo, segundo boletim infogripe da Fiocruz. Os principais vírus são Influenza A (H1N1 e H3N2) e Vírus Sincicial Respiratório (VSR). A probabilidade de crescimento é de mais de 95%. Para o estado, a tendência é a mesma
Conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), de janeiro até agora, 162 pessoas morreram vítimas de SRAG em Campo Grande. 154 eram adultos e 8 eram crianças. Já foram notificados 1.968 casos.
SRAG
Uma SRAG pode começar com sintomas gripais (tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e febre) e evoluir para algo mais grave como dificuldade e desconforto para respirar (falta de ar), dor persistente no peito, saturação de oxigênio abaixo de 95% (quantidade de oxigênio que circula no sangue) e coloração azulada nos lábios ou no rosto.
VSR
O Vírus Sincicial Respiratório causa, principalmente, bronquiolite nos bebês e crianças pequenas. A bronquiolite é uma infecção dos pequenos canais respiratórios dos pulmões e o vírus também pode causar pneumonia. Apesar de ser mais frequente entre as crianças, o VSR afeta pacientes de todas as faixas etárias, principalmente idosos e imunossuprimidos.
Uma das principais orientações dos médicos é que as mães evitem expor os recém-nascidos, pelo menos até os seis meses de idade, quando o sistema imunológico fica mais resistente às doenças virais. Medidas de higiene, como lavar as mãos frequentemente e evitar o contato com pessoas doentes, são fundamentais.
Vacinação
Os imunizantes estão disponíveis em todas as unidades de saúde da Capital. A vacina está liberada para todos os públicos acima dos seis meses de idade.
*com informações da Prefeitura de Campo Grande