O vice não precisa ser bom de voto, mas tem de estar preparado para gerenciar a administração pública na ausência do titular. Por essa razão, a ex-superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil), só vai anunciar o parceiro de chapa na disputa pela Prefeitura de Campo Grande depois de analisar com os seus estrategistas de campanha o resultado da pesquisa qualitativa (que não é intenção de voto) para definir o perfil do vice.
Há vários nomes colocados na mesa de Rose. Mas independentemente do resultado da pesquisa, tem um que se encaixa muito bem, na avaliação de um conselheiro político de Rose, na composição da chapa. É o ex-vereador Dr Lívio. Se trata de médico conceituado e agregador.
O nome agrada à Rose. No entanto, prefere ser cautelosa e esperar o resultado da pesquisa qualitativa. Rose é uma pré-candidata de ponta com menor número de aliados em comparação aos rivais. Por isso, todo cuidado para não cair nas armadilhas na escolha do vice.
Não é só a Rose que está nesse dilema. A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), também, passa por um processo de ajuste depois do ex-presidente Jair Bolsonaro abandoná-la para apoiar o deputado federal Beto Pereira (PSDB), na sucessão estadual. O vice de Adriane seria um indicado por Bolsonaro.
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