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Capital registra quatro casos de coqueluche até outubro

Nos últimos três anos não houve registros da doença; ela é transmitida através da tosse, fala ou espirro, e por objetos contaminado

vacinação é a principal forma de prevenção contra a coqueluche
vacinação é a principal forma de prevenção contra a coqueluche | Foto: Arquivo CBN-CG

A Coordenadoria de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), alertou profissionais e instituições de saúde em Campo Grande sobre o aumento de casos de coqueluche. Em 2024, quatro casos foram confirmados até outubro, enquanto nos anos de 2021, 2022 e 2023 não houve registros da doença.

A coqueluche, uma infecção respiratória contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis, caracteriza-se por crises de tosse seca e pode afetar a traqueia e os brônquios. Em crianças menores de seis meses, a infecção pode levar a complicações graves e, se não tratada, até a morte. A transmissão ocorre por gotículas liberadas na tosse, fala ou espirro, e por objetos contaminados.

Os sintomas iniciais incluem febre, mal-estar, coriza e tosse seca, que evoluem para crises intensas e rápidas de tosse, podendo causar vômitos. A atenção é redobrada em bebês com menos de seis meses, que são mais vulneráveis às formas graves da doença.

Prevenção

A vacinação é a principal forma de prevenção contra a coqueluche. No Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina pentavalente é oferecida para crianças até 6 anos, com doses aplicadas aos 2, 4 e 6 meses. Há ainda dois reforços com a vacina DTP: um aos 15 meses e outro até os 4 anos.

Gestantes também devem se vacinar com a DTPa até a 20ª semana de gestação. Se não tomarem durante a gravidez, devem ser imunizadas logo após o parto, para proteger o recém-nascido.

A Sesau reforça que o alerta é importante para garantir a rápida detecção e o controle dos casos, protegendo especialmente as populações mais vulneráveis, como bebês e crianças pequenas.

*Com informações da Sesau