Campo Grande registrou uma queda no número de casos de hanseníase em 2024. No ano passado, 100 novos casos foram diagnosticados. Em 2024, o número caiu para 91, de acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Saúde de Campo Grande (Sesau).
Apesar da redução, a orientação das autoridades é manter a vigilância para evitar complicações por meio do diagnóstico precoce e do tratamento adequado.
A hanseníase é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Os sintomas incluem manchas na pele com perda de sensibilidade, caroços e fraqueza muscular. O tratamento está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) e pode prevenir complicações, garantindo a cura.
A transmissão ocorre por contato prolongado com pessoas que não iniciaram o tratamento. Por isso, familiares e contatos próximos devem realizar exames para o controle da doença. Em 2024, 69 pessoas que convivem com pacientes foram avaliadas em Campo Grande.
Locais para diagnóstico e tratamento
Os moradores podem buscar ajuda nas 74 Unidades de Saúde da Família (USFs) da cidade, que realizam exames de sensibilidade e iniciam o tratamento. Em casos mais graves, o Hospital São Julião oferece acompanhamento especializado.