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MUDANÇA

Governo Federal pode reestabelecer horário de verão

Com previsão de economia, a decisão será anunciada hoje. Especialista explica como a medida deve reduzir os custos

Adiantamento no relógio deve aumentar o uso das energias renováveis
Adiantamento no relógio deve aumentar o uso das energias renováveis | Foto: Arquivo CBN-CG

Depois de 6 anos, o Governo Federal deve anunciar hoje (16) se volta ou não a estabelecer o horário de verão no Brasil. A decisão será divulgada após apresentação do relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), ao Ministério de Minas e Energia durante reunião marcada para as 12h30.

Segundo estudos do ONS, o retorno do horário de verão, ainda em 2024, deve gerar uma economia de R$ 400 milhões. Caso entre em vigor a partir de 2026, esse valor deve aumentar para R$ 1,8 bilhão por ano. Essa redução nos gastos é explicada porque o adiantamento dos relógios deve aumentar o aproveitamento de energias renováveis, como solar e eólica.

Mesmo sem o “martelo batido”, a medida já dividiu opiniões, entre quem é a favor ou contra. A presidente do Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa MS, Rosimeire Costa, explica como a mudança na rotina da população deve contribuir para a redução no consumo. “Nós temos uma série de situações que carregam o sistema e aí, então, a gente atrasa isso, nós vamos chegar em casa, tem iluminação, tá calor, não precisa ligar o chuveiro […] temos uma série de situações que carregam o sistema”, pontua.

Segundo Rosimeire, outro fator que justifica o possível retorno é a energia pública. “Na nossa fatura a gente paga iluminação pública. Então nós atrasamos essa ligação porque a gente vai estar em trânsito com o sol, e, então, temos essa economia”.

Apesar da redução dos gastos ser uma explicação, ainda não é possível mensurar os valores. Rosimeire afirma que, a partir dos estudos do ONS, o Governo Federal deve retomar o horário de verão pelos próximos cinco meses.

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