A citricultura está em expansão no Mato Grosso do Sul, com foco na geração de empregos e no desenvolvimento regional. Nesta segunda-feira (11), o Grupo Cutrale, empresa mundial do setor de laranja, apresentou ao governo do Estado a primeira fase de sua produção em Sidrolândia, que iniciou há cinco anos. O projeto prevê o plantio de quase 5 mil hectares de laranja.
O encontro ocorreu na Fazenda Aracoara, entre Sidrolândia e Campo Grande (BR-060). O governador visitou a área experimental de 120 hectares, que já está em plena produção de laranja. Ao todo, o grupo empresarial investirá R$ 500 milhões.
O Grupo Cutrale iniciou a produção experimental há cinco anos, em uma área de 120 hectares. Neste momento, 25% do projeto foi executado, gerando 200 empregos. Quando a nova fase começar, o número de empregos chegará a 570.
A expectativa é que, em abril de 2026, a fazenda tenha 4,8 mil hectares plantados. Quando o pomar atingir 8 anos, a estimativa é que a produção alcance 8 milhões de caixas de laranja por ano. O investimento previsto no projeto é de R$ 500 milhões, podendo chegar a R$ 1 bilhão.
Novos investimentos
Outros produtores de laranja também anunciaram novos investimentos no Mato Grosso do Sul. O Agro Terena, em Bataguassu, vai plantar em 1,2 mil hectares. O Grupo Junqueira Rodas iniciou em abril o projeto de citricultura em Paranaíba, com a intenção de plantar 1.500 hectares.
Na semana passada, o Grupo Moreira Sales anunciou um investimento de R$ 1,2 bilhão no Estado, começando o plantio de laranja ainda este ano, em Ribas do Rio Pardo, próximo a Água Clara. A meta é colher 8 milhões de caixas de laranja e gerar 1,2 mil empregos diretos e 2,4 mil indiretos.
Mato Grosso do Sul se tornou o novo “cinturão citrícola” do Brasil, devido ao bom ambiente de negócios, condições fitossanitárias adequadas e uma legislação rígida de controle de doenças, principalmente contra a ameaça do “greening”, que afetou pomares no mundo todo, incluindo o Estado de São Paulo.
O Governo do Mato Grosso do Sul contribui com investimentos robustos em infraestrutura e logística, facilitando o escoamento da produção e melhorando os acessos em várias regiões. Também oferece apoio e mediação com órgãos estaduais, incluindo na questão energética.
*Com informações da Semadesc/MS