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OPERAÇÃO 'NO POD'

Operação contra cigarro eletrônico resulta em 6 presos e mais de R$ 1 milhão em produtos apreendidos

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em oito endereços, incluindo um depósito de cigarros eletrônicos
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em oito endereços, incluindo um depósito de cigarros eletrônicos | Fotos: Divulgação/PC-MS

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Vigilância Sanitária Estadual, deflagrou nessa quarta-feira (27) a Operação ‘No Pod’ para combater o comércio clandestino de cigarros eletrônicos e produtos similares em Campo Grande.

A ação, coordenada pela Delegacia Especializada de Proteção ao Consumidor (Decon) e com apoio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), resultou na prisão de cinco homens e uma mulher.

As mercadorias apreendidas foram avaliadas em mais de R$ 1 milhão entre cigarros eletrônicos e essências de Narguille, tudo sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As equipes cumpriram mandados de busca e apreensão em bairros apontados como pontos de venda do dispositivo, que tem a comercialização, a importação e a propaganda proibidas pela Anvisa desde 2009.

O crime de contrabando tem penas previstas de dois a cinco anos de reclusão.

Prisões

Entre os locais alvos da operação estavam três residências e cinco comércios.

No bairro Jardim Bela Vista, um vendedor de 25 anos foi preso após a polícia encontrar 81 cigarros eletrônicos em sua residência. Já no bairro Amambaí, uma mulher de 31 anos foi detida em flagrante.

Outros três proprietários de tabacarias foram presos: dois no bairro Tiradentes, com idades de 34 e 35 anos, e um na Vila Progresso, onde funcionava uma distribuidora de produtos clandestinos.

Apreensões

Ao todo, foram recolhidos 2.400 cigarros eletrônicos de diversas marcas, 730 acessórios, 520 frascos de essências, além de potes e pacotes de fumos aromatizados. Também foram apreendidas 65 caixas de papel para cigarro sem informações legais.

Além da Vigilância Sanitária Estadual e da Polícia Civil, o Procon-MS e a Anvisa participaram da operação, fiscalizando os estabelecimentos e aplicando multas pelas irregularidades.