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TABAGISMO

Operação contra cigarros eletrônicos alia repressão ao contrabando e conscientização sobre o câncer

Matheus Pirolo, gerente da Vigilância Sanitária e Vera Lúcia Borges, da Divisão de Controle do Tabagismo/Inca
Matheus Pirolo, gerente da Vigilância Sanitária e Vera Lúcia Borges, da Divisão de Controle do Tabagismo/Inca | Foto: LSSCom/CBN-CG

Uma operação coordenada pela Vigilância Sanitária Estadual, com apoio da Polícia Civil, Procon-MS e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), quase R$ 1 milhão em cigarros eletrônicos e outros produtos ilegais em Campo Grande.

A ação realizada nessa quarta-feira (27) focou em depósitos e comércios próximos a escolas, locais apontados como pontos de venda para jovens e adolescentes.

Entre os itens apreendidos estavam cerca de R$ 500 mil em cigarros eletrônicos e R$ 370 mil em produtos para narguilé sem registro na Anvisa.

Um grande depósito localizado no Jardim Paulista foi o principal alvo da operação. Segundo o gerente da Vigilância Sanitária, Matheus Moreira Pirolo, os responsáveis foram presos por contrabando e vão responder na Justiça pelos crimes.

A psicóloga do Instituto Nacional de Câncer (INCA), Vera Lúcia Borges, que integra a Divisão de Controle do Tabagismo, acompanhou a operação e destacou os perigos do consumo precoce de cigarros eletrônicos, que têm causado doenças graves como DPOC em adolescentes.

A gente já está encontrando casos de adolescente usando por 5 anos (cigarro eletrônico). E, quando se compara os danos do uso do dispositivo eletrônico por 5 anos com alguém que usa o cigarro convencional, isso falando em resultado de pesquisa científica, em 5 anos, esses jovens já estão aparecendo com o DPOC, as doenças pulmonares obstrutivas crônicas“.

Vera ainda ressaltou a importância de ações conjuntas entre saúde, segurança e educação para combater o problema. Acompanhe abaixo a entrevista completa:

Denúncias

O comércio de cigarros eletrônicos e outros produtos clandestinos pode ser denunciado diretamente na Ouvidoria Nacional do SUS, pelo telefone 136, ou no Procon Estadual, pelo fone 151.