A prefeita Adriane Lopes (PP) se destacou na política sendo vice de Marquinhos Trad (PDT) na Prefeitura de Campo Grande. Havia uma convivência harmoniosa entre eles. Só que depois de Marquinhos renunciar ao mandato para concorrer ao governo do Estado, em 2022, houve rompimento político. Os dois até caminharam juntos no primeiro turno e depois viraram adversários.
O clima piorou nas eleições municipais, quando Marquinhos, eleito com maior votação para vereador da Capital, se aliou, no segundo turno, a uma antiga rival, Rose Modesto (União Brasil), para tentar barrar a reeleição da sua ex-amiga e vice, Adriane Lopes. O plano não deu certo.
Mas Marquinhos terá voz e voto para se destacar como maior opositor de Adriane Lopes na Câmara Municipal. Pelo desenho da composição das bancadas, a prefeita não deverá grandes dificuldades para aprovação de seus projetos. Isso não impedirá de ser atormentada por Marquinhos juntamente com vereadores do PT.
Quem diria, Marquinhos unidos aos petistas na oposição a Adriane. Quando prefeito, Marquinhos sofreu pesada oposição do PT.
Os tempos são outros em 2025 com Marquinhos determinado a marcar posição na Câmara. Ele conhece muito bem a prefeitura e vai cobrar duro da prefeita a solução dos problemas.
Marquinhos volta para Câmara depois de ser jogado para fora do PSD, presidido pelo irmão, senador Nelsinho Trad. Ele encontrou guarida no quase extinto PDT para se eleger vereador.
E, como vereador, Marquinhos ajudou nas articulações para esvaziar a candidatura de Beto Avelar (PP), apoiada pela prefeita, na disputa pela presidência da Câmara. Avelar não só teve de desistir de concorrer para não passar vergonha, como deixou o PP, segunda maior bancada, fora da Mesa Diretora.
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