O prefeito de Ivinhema-MS, Juliano Ferro (PSDB), reeleito em 6 de outubro, manifestou-se a respeito da Operação Contrafação, do Ministério Público (MPMS), realizada nesta quarta-feira (30) no município.
Por meio das redes sociais, o prefeito disse que está à disposição das autoridades e esclareceu que os mandados de busca e apreensão cumpridos na casa dele não estão relacionados a atividades da prefeitura.
A investigação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) apura a transferência de uma caminhonete de luxo que estaria vinculada a uma pessoa que morreu cerca de três anos antes da emissão do documento.
Em transmissão ao vivo, Ferro confirmou a apreensão de mais de R$ 70 mil em espécie encontrados em sua casa, que seriam relativos à venda de veículos. O telefone dele também foi apreendido.
O prefeito afirmou que atua na compra e venda de carros há cerca de 20 anos e que também realiza sorteios de veículos e que o dinheiro encontrado é fruto de trabalho lícito.
“A gente fica um pouco triste porque é questão de uma transferência de um carro, e a gente passa por todo esse constrangimento. A gente fica triste por isso, mas também compreende as autoridades”, relatou o prefeito.
Durante a operação do MPMS, agentes do Gaeco cumpriram oito mandados de busca e apreensão em Ivinhema, contra outros investigados no caso.
Juliano Ferro ainda lembrou que, nos últimos meses, durante a campanha eleitoral, enfrentou várias denúncias, como superfaturamento de merenda e outras controvérsias que, segundo ele, são “infundadas e refletem perseguição política“.
“A gente respondeu nas urnas que a população está satisfeita com a nossa administração. Fomos os mais votados na história de Ivinhema. Então, é porque está dando resultado”, concluiu.