Diante da decisão do prefeito da capital, Marquinhos Trad (PSD), de congelar o Imposto Predial e Territorial Urbano em 2022, a Câmara de Dirigentes Lojistas e Associação Comercial e Industrial da Campo Grande se manifestaram à favor ao cumprimento. Conforme Roberto Oshiro, secretário da ACI-CG, a prefeitura atendeu à reivindicação da população, após pressão de diversos setores.
“Tivemos alguns refis que foram necessários e impostos reduzidos durante a pandemia. Mesmo não tendo uma situação muito confortável de caixa, a gente sabe que é possível para aumentar a arrecadação de outra forma e eles decidiram não aumentar o IPTU”, explicou.
De acordo com Adelaido Vila, presidente da CDL, Campo Grande ocupa entre as capitais brasileiras, o ranking das cinco cidades mais caras do Brasil em termos de custo de vida. “Esse reajuste viria penalizaria o campo-grandense. A repercussão desses 10% no valor do IPTU, faria com que as pessoas com grandes dificuldades de honrar seus compromissos, se endividassem mais ainda”, destacou.
Nesta segunda-feira (8), a CDL emitiu nota se posicionando contra o reajuste do iptu 2022, alegando que a alta generalizada nos preços de vários produtos aliados à pandemia deixou o consumidor e o empresário com menor poder aquisitivo.
Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande aprovaram, na sessão desta terça-feira (9), o projeto de lei complementar 776/21, que congela o reajuste do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em Campo Grande.
A proposta foi elaborada pelo Poder Executivo após recuo do prefeito Marquinhos Trad (PSD) em reajustar em quase 10% o valor do tributo. A matéria tramitou em regime de urgência na Casa. Acesse o link: