Com o fim da campanha, será a vez dos eleitores agirem. Eles vão decidir no domingo quem vai para o segundo turno das eleições para Prefeitura de Campo Grande. Não há mais espaço para erros, porque não terá para correção de rumo.
Como a disputa está equilibradíssima, a decisão – usando uma metáfora futebolística – será pelo VAR. Os detalhes serão pontos essenciais dessas eleições em Campo Grande.
A Rose Modesto (União Brasil) joga para se manter à frente na linha de chegada das eleições. Ela entra na véspera do pleito, pressionada pela presença dos seus principais rivais. Rose acredita que estará no segundo turno.
A mesma aposta é do deputado federal Beto Pereira (PSDB). Ele representa o sistema criado pelo ex-governador Reinaldo Azambuja, cacique do PSDB, para dominar a política de Mato Grosso do Sul por longos anos. Beto só é candidato por imposição de Azambuja.
Hoje, Beto está entre os candidatos em condições de chegar ao segundo turno. A campanha dele foi reforçada com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mas Beto tem esquecido do ex-presidente na sua campanha eleitoral.
A prefeita Adriane Lopes (PP) se apresenta como candidata conservadora. Ela defende a bandeira bolsonarista sem citar o nome dele. Adriane não esconde a sua decepção com o ex-presidente por abandoná-la para se aliar ao PSDB de Beto Pereira.
Com o fim da campanha, os candidatos falaram o que tinham de falar sobre suas virtudes. Ninguém reconheceu os seus próprios defeitos. Mas apontaram os dos outros.
Denúncias de corrupção, fake news, folha secreta, ficha suja e outros adjetivos não faltaram nos discursos e nos debates dos candidatos.
Caberá agora aos eleitores decidirem quem deve ir para o segundo turno.
Domingo teremos o resultado desse pleito.
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