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INVESTIGAÇÃO

Chilenos já haviam furtado bancos em outros estados e países

O trio preso após agir em Campo Grande manipulava o sistema de monitoramento de alarmes e câmeras das agências bancárias

Além de dinheiro, foram recuperados 19 notebooks,15 celulares   e duas armas de fogo - Foto: Reprodução/Garras
Além de dinheiro, foram recuperados 19 notebooks,15 celulares e duas armas de fogo - Foto: Reprodução/Garras

O trio de chilenos preso depois de furtar agências bancárias em Campo Grande na segunda-feira e levar mais de R$ 100 mil em espécie, celulares, notebooks e armas de fogo já teria cometido o mesmo tipo de crime em outros estados e também em países da América Latina.

Durante a coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (25), o delegado Pedro Cunha da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) explicou que as investigações sobre o caso não terminam com a prisão dos criminosos.

Segundo o delegado, o trio manipulava o sistema de monitoramento de alarmes e câmeras das agências bancárias, o que indica que possuía certo conhecimento técnico.

A equipe da Polícia Civil conseguiu identificar o modelo e a placa do veículo que os criminosos alugaram para a fuga. A troca de informações entre os investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais e de São Paulo – estados onde os criminosos atuaram – foi essencial para a captura e recuperação dos itens.

Além de MS, SP e MG, os criminosos também invadiram e furtaram agências bancárias no Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina e, segundo o delegado Cunha, há indícios da atuação do trio em outros países da América Latina.

A polícia não descarta o envolvimento de outros criminosos com o trio. “As investigações terão continuidade para apurar a autoria como um todo. Caso haja algum outro envolvido, será apurado e ele também será alvo“, explica o delegado.

Os três chilenos presos na capital paulista aguardam a audiência de custódia. A transferência dos estrangeiros para uma prisão em Campo Grande já foi solicitada e depende de decisão judicial.