A Clínica Escola Integrada recebeu nesta segunda-feira, 29, novos equipamentos para o atendimento de fisioterapia respiratória em crianças. Os aparelhos foram cedidos pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Campo Grande e, além de ampliar os atendimentos, permitirão uma avaliação mais precisa dos pacientes.
O reitor Marcelo Turine destacou o papel social da Universidade, ao atender crianças de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul. “Não existe universidade sem o envolvimento e a integração com a sociedade. Aqui temos o projeto de extensão Respira que, com esses equipamentos, vai atender mais crianças e com mais qualidade. É uma parceria muito importante!”, celebrou.
O presidente da Apae de Campo Grande, Luiz Cesar Nocera, explica que os equipamentos foram adquiridos para atender pacientes pós-covid, porém não estavam sendo utilizados. Por isso, a instituição decidiu cedê-los à Clínica. “Eles precisavam para utilizar nos tratamentos pulmonares, nos pediram e cedemos. Vamos enviar alguns [pacientes] atendidos no Centro Especializado em Reabilitação e Oficina Ortopédica (CER) da Apae para que sejam aproveitados aqui. É uma parceria que vai gerar benefícios para os dois lados, todos ganham com isso”.
Para o diretor da Clínica Escola, Ramon Moraes Penha, as parcerias são essenciais para consolidar os projetos de extensão, já que as iniciativas atuam com recursos da própria Universidade. “Fico honrado com essa parceria com a Apae. Juntos, temos apenas um objetivo: ajudar pessoas”, disse.
A coordenadora do projeto Respira e professora do Instituto Integrado de Saúde, Leila Foerster Merey, afirma que os equipamentos cedidos vão possibilitar a criação de um laboratório de função pulmonar em pediatria. Assim, a equipe poderá fazer avaliações ainda mais detalhadas, que serão úteis para elaborar o plano de tratamento dos pacientes.
“O principal é o aparelho de espirometria, ele tem um custo elevado e é padrão ouro na avaliação da troca de função pulmonar. […] Os principais beneficiados serão os pacientes crônicos, como asmáticos e fibrocísticos. Esse atendimento não é oferecido pela rede pública, as pessoas não têm acesso a não ser pela rede particular. Somos o único lugar em Campo Grande e no estado de Mato Grosso do Sul e um dos poucos no Brasil que oferece esse atendimento gratuito”, enfatiza.
O projeto Respira atende, desde 2018, pacientes com afecções respiratórias. O público-alvo é de crianças e adolescentes, desde recém-nascidos até 17 anos. A iniciativa realiza cerca de 580 atendimentos gratuitos por ano, seja por encaminhamento ou por demanda espontânea. O atendimento é realizado às segundas, quartas e sextas-feiras, das 13h às 18h, na Cidade Universitária.
*Com informações de Comunicação UFMS