Nascido no Maranhão, Francisco Jonas de Souza vem de uma família pobre. A faculdade de medicina foi paga pela igreja e em troca ele se comprometeu a se dedicar exclusivamente à comunidade.
Em 2011, ele se mudou para Campo Grande, onde desenvolve o projeto Viver Natural. Nele, Frei Jonas (como é conhecido) realiza doação de alimentos e cultiva ervas para atender às pessoas com a medicina natural.
“Para fazer o trabalho tivemos que formar uma associação e ela tem o caráter filantrópico, não se vende e não se compra, tudo a gente doa. Então, aqui por exemplo, se você vier na sexta-feira vai ver mais de 400 pessoas, sendo que uma parte vem para ajudar a fazer um xarope para levar aos doentes e a outra ajuda a distribuir os alimentos que a gente traz. Eu sou formado em medicina, psicologia e assistência social e fui formado para trabalhar com o povo, desenvolver um trabalho de filantropia”.
Joel Vega é um dos voluntários do projeto e disse que mais de 200 famílias carentes do Parque do Lageado são atendidas. Muitas em busca de ajuda para melhorar a saúde.
“O frei é formado em fitoterapia e consegue, vamos dizer “tirar o bom de cada planta”. Tudo que usa a gente tem na nossa cozinha, que são os nossos chazinhos, nossas ervas, nossos temperos, principalmente a alimentação. A gente começa um bom tratamento com uma alimentação adequada.”, explicou Vega.
A corretora de seguros Dnamara Silva conheceu o projeto há cinco anos. Na época, ela levou a irmã que conseguiu evitar uma cirurgia com o uso da medicina natural.
“Ela [irmã] era nova, na época tinha uns 16/17 anos, já tinha feito uma cirurgia para retirar um desses nódulos e eles voltaram, o médico queria temperar, além disso, ela vivia internada por problema renal, muita pedra no rim. A gente descobriu esse local [projeto Viver Natural] e decidiu trazer ela aqui e os remédios que ele deu foram muito bons, porque os nódulos não cresceram, muito pelo contrário, eles regrediram e ela não precisou mais de cirurgia e as pedras são expelidas quase que naturalmente hoje em dia.”, relata a corretora.
O projeto é mantido por meio de doação e para ajudar basta entrar em contato com o seguinte telefone: (67) 3380-1601.