Falta apenas um mês para o Natal. Período do ano em que festividades reúnem familiares e amigos. No entanto, a pandemia ainda não acabou. Mapeamento Genômico feito pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) identificou 26 linhagens do SARS-CoV-2 circulando em Mato Grosso do Sul.
A P1 e suas variantes são as principais e correspondem a 58,1% das amostras sequenciadas por laboratórios de referência nacional. Além dessa, a Delta está presente em 14,7% dos casos.
Segundo o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, apesar do Estado apresentar um cenário mais estável da Covid-19, a população precisa estar atenta quanto a eventuais contaminações pelo Coronavírus. “Vale lembrar que mesmo quem tomou a vacina pode ser contaminado pelo vírus. Então, é importante que as pessoas não esqueçam das medidas de biossegurança e faça o uso de máscaras, higienização das mãos e evite aglomerações. Caso, ainda não tomou vacina, que se vacine! Não podemos baixar a aguarda quanto a este vírus”.
Para o mapeamento genômico, o Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul (Lacen) enviou 963 amostras para sequenciamento nos laboratórios de referência da Fiocruz/RJ, Fiocruz/ AM e Instituto Adolfo Lutz/SP, sendo que 533 foram sequenciadas e mais 119 amostras foram sequenciadas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, totalizando 652 amostras.
Mapeamento
O trabalho, denominado “mapeamento genômico de Mato Grosso do Sul” teve como objetivo conhecer as variantes que mais circulam no Estado e, com isso, subsidiar as autoridades sanitárias na adoção de práticas e ações de combate à Covid-19.
A predominância da variante P.1 tem as seguintes características: maior transmissibilidade, atinge a população mais jovem, apresenta uma evolução mais rápida da doença e maior gravidade da doença, além de diminuir a efetividade das vacinas.