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SAÚDE

Confirmado o caso autóctone de Febre Oropouche em MS

Paciente procurou serviço de saúde com sintomas de dengue e exames revelaram a doença

Exames de laboratório revelaram a doença no paciente - Foto: Divulgação/Governo do Estado
Exames de laboratório revelaram a doença no paciente - Foto: Divulgação/Governo do Estado

O primeiro caso outóctone de Febre Oropouche em Mato Grosso do Sul foi confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde. O paciente é um homem de 52 anos, morador de Itaporã, município a cerca de 200km de distância da Capital, Campo Grande. O homem procurou o serviço de saúde com suspeita de dengue, mas os exames agora revelaram a doença. Ele já está recuperado.

Já foram registrados outros casos de Febre Oropouche em MS, mas pela primeira vez, o caso teve origem no estado. “O caso que nós tivemos em junho foi um caso importado, a paciente teve um histórico de viagem. Neste caso, o paciente não teve histórico de viagem, então é um caso que teve da circulação no local que ele mora”, explica a gerente técnica estadual de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener.

A Febre de Oropouche é uma arbovirose transmitida principalmente pelo “mosquito-pólvora”. Bichos-preguiça e primatas também poder ser hospedeiros do vírus. Os sintomas são parecidos com os da dengue e incluem dores de cabeça, dores musculares, náuseas e diarreia.

Segundo a gerente de Doenças Endêmicas, o momento não é de alarde, mas é preciso ficar em alerta. “A gente precisa ter um cuidado. Procurar o serviço de saúde com sintoma, mas não é um momento de alarde, porque a Secretaria de Saúde está fazendo um trabalho em relação a isso junto com todos os municípios para a questão da vigilância da doença”.

Jéssica reforça que são necessárias algumas medidas de prevenção. “É bem parecido com as outras arboviroses. Evitar local de mata, cachoeira. Evitar também a questão de proliferação de matéria orgânica, lixo, ter esse cuidado em relação a isso, não deixar isso aglomerado. E quando for para algumas regiões de mata, utilizar casacos, roupa mais fechada para evitar esse contato”.

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