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Confusão sem fim

Abriu mais a fissura no PL com declaração de Pollon sobre apoio de Bolsonaro ao Tenente Portela para prefeitura

Deputado Federal, Marcos Pollon surpreendeu as lideranças anunciando o apoio de Bolsonaro ao Tenente Portela. - Foto: Reprodução/ Câmara dos Deputados
Deputado Federal, Marcos Pollon surpreendeu as lideranças anunciando o apoio de Bolsonaro ao Tenente Portela. - Foto: Reprodução/ Câmara dos Deputados

Há movimento no PL para derrubar a indicação do Tenente Portela para concorrer à Prefeitura de Campo Grande. Nem todos no partido apoiam o nome dele. Mas o clima ficou mais tenso ainda com o vídeo do presidente regional do partido, deputado federal Marcos Pollon, dizendo que o ex-presidente Jair Bolsonaro avalizou o nome de Portela para disputar as eleições.

A primeira informação que chegou aos ouvidos das lideranças do PL de Mato Grosso do Sul é sobre a irritação de Bolsonaro com Tenente Portela. Ele não teria aprovado a iniciativa dele usar o seu nome para se lançar candidato a prefeito. Mas ontem, Pollon surpreendeu as lideranças anunciando o apoio de Bolsonaro ao Portela.

Por enquanto, uma ala do PL não está levando a sério esse apoio, porque Bolsonaro já deu entrevista lançando a pré-candidatura do deputado estadual João Henrique Catan, não muito tempo depois o deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP) gravou vídeo e postado em suas redes sociais declarando a decisão de Bolsonaro apoiar a reeleição da prefeita Adriane Lopes (PP). 

Para aumentar ainda mais a confusão, Pollon disse que Bolsonaro defendeu a indicação do ex-deputado estadual Rafael Tavares para concorrer à prefeitura. Só que o cenário mudou com a especulação da aliança do PL com PP para reforçar o palanque da reeleição de Adriane. A prefeita chegou a participar dos dois grandes eventos populares de Bolsonaro em São Paulo e Rio de Janeiro. Ela tirou foto com o ex-presidente, se apresentou nas redes sociais como pré-candidata da direita e bolsonarista. A senadora Tereza Cristina, presidente regional do PP, está pessoalmente negociando essa aliança com Bolsonaro.

Adriane já estava contando com o apoio de Bolsonaro logo no primeiro turno. Só que nos bastidores, algumas lideranças do PL preferem candidato próprio e no segundo turno fechar acordo com Adriane Lopes. Notando espaço se fechando no partido, Tavares retirou a sua pré-candidatura. Outro fator foi não conseguir empolgar o eleitorado.

O deputado estadual João Henrique Catan, mesmo sabendo das movimentações do Tenente Portela, se manteve na disputa pela indicação do partido. Ele criticou os conchavos para tirar o PL da disputa eleitoral e lembrou que contava com apoio do Tenente Portela, do Tavares, do Pollon, além do Bolsonaro. Catan coloca o partido como fiel da balança no segundo turno das eleições na Capital. Então não vê sentido do PL ficar fora do pleito já no primeiro turno.

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