A Black Friday levou consumidores ao centro de Campo Grande mesmo com calor de 31°C. A promoção que teve início na década de 60 nos Estados Unidos marca presença há mais de dez anos no Brasil. Na capital sul-mato-grossense, a sexta-feira (26) começou com várias pessoas nas ruas e com sacolas. Os consumidores paravam, olhavam as vitrines e avaliavam se a promoção estava "compensando".
A Suzana Ribeiro pretende comprar uma máquina de lavar, pois viu na propaganda que o produto estava com desconto. Antes da Black Friday estava saindo por R$ 1.899 e agora R$ 1.499. “Eu vi na propagando e vou confirmar agora se está o mesmo preço. Eu já tinha pesquisado antes para ver se teria redução na Black Friday”, explicou a consumidora.
Já a Evanilde e a Bárbara foram ao centro sem um produto específico em mente, somente para ver se tinha alguma promoção, mas foram surpreendidas negativamente. Em entrevista a CBN elas disseram que não perceberam diferenças nos preços e que não valia a pena fazer a compra. “De promoção não tem nada, nada de Black Friday. Os preços estão normais”.
O economista Normann Kalmus aponta que a data ainda não foi adotada pelos comerciantes, que preferem se preocupar com as festas de final de ano. Mas o consumidor já adicionou a Black Friday ao calendário e cabe aos empresários se adaptarem.