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Crítico e garantindo urgência em votação de projetos, Carlão destacou o ritmo de trabalho na Câmara

Parquímetro e gasto de pessoal estão entre as prioridades dos vereadores em 2024

Carlos Augusto Borges
Carlos Augusto Borges

Em entrevista ao Jornal CBN CG, o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão, falou sobre as principais discussões e votações aguardadas na Casa de Leis neste primeiro semestre de 2024.

Entre os assuntos estão a votação do projeto de lei que instituirá o parquímetro no centro da cidade, da possível ampliação do serviço para os bairros, e o Termo de Ajuste de Gestão (TAG) da prefeitura de Campo Grande com o Tribunal de Contas do Estado, Projeto 190. De acordo com o TAG, o município deve reduzir o impacto da folha de pagamentos dentro do limite prudencial de gastos públicos.

Para o presidente, mesmo com a aproximação das eleições municipais estes temas serão prioridades.

“No ano passado, este projeto foi colocado e retirado de pauta porque sofreria diversas alterações. Na semana, a prefeita esteve na Câmara e falou do envio do projeto de lei do parquímetro, este ano. Assim que chegar vamos colocar em pauta, em regime de urgência, já em fevereiro ou março. Não será votado de afogadilho. Vai passar pelas comissões, pelas aprovações necessárias, para depois ir para plenário, mas vamos votar sim, será votado em regime de urgência”.

Outro assunto que terá prioridade é a discussão da folha secreta.

“Em relação ao projeto 190, a nossa cobrança é que não deve penalizar os concursados. A redução tem que vir principalmente dos comissionados, tem que ter limite para o recebimento, por exemplo, de até 30% do valor recebido, se não chega como já chegou a recebimentos de mais de 10 vezes o valor recebido”.

Carlão falou ainda da volta do vereador Sandro Benites (Patriota) à Câmara. Ele esteve licenciado do cargo de vereador enquanto dirigiu a Secretaria Municipal de Saúde, durante o último ano. Com a saída de Benites da pasta, o presidente da Câmara não poupou críticas a escolhida para assumir a Sesau. A gestão da secretaria de saúde, agora, está sob o comando da então adjunta de Benites, Rosana Leite.

O presidente da Câmara se posicionou quanto a sua participação nas eleições deste ano e antecipou que tem conversado com dirigentes de outros partidos como Reinaldo Azambuja, Tereza Cristina e Lídio Lopes. Acompanhe a entrevista completa.