A estiagem em Mato Grosso do Sul tem produzido efeitos negativos em todo o estado. Aqui em Campo Grande, segundo o monitoramento do Comitê Municipal de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais e Urbanos (Comif), os números de ocorrências no primeiro semestre de 2024 já são maiores que o mesmo período de 2023.
Em entrevista ao Jornal CBN CG, a coordenadora do Comif, Letícia Urano destacou a ação educacional, preventiva e de conscientização promovida pelo grupo formado por 16 instituições.
“Somos 16 entidades: Planurb, Defesa Civil Municipal, Semadur, Secretaria de Saúde, Corpo de Bombeiros entre outros que realizam um trabalho conjunto de combate às queimadas […] Visitamos escolas, locais públicos informando sobre as consequências do fogo tanto para a saúde como também para a possibilidade de punição”.
A campanha anual de alerta às queimadas ocorre no mês de agosto, no entanto, devido ao cenário de escassez hídrica o trabalho começou mais cedo, em junho.
Segundo a coordenadora, a principal dificuldade para reduzir o número de queimadas urbanas é a cultura da limpeza de terrenos através do fogo.
“As pessoas ainda continuam usando o fogo para eliminar o lixo. Então a gente reforça a importância do descarte através da coleta de resíduos e das consequências do fogo para o agravamento de doenças respiratórias, trabalhamos em parceria com a Secretaria de Saúde”.
Em caso de denúncia de queimadas, a coordenadora explicou que o serviço pode ser acionado por diversos canais como o Corpo de Bombeiros (193), Polícia Militar Ambiental (190) e Guarda Civil Metropolitana (153), em caso de flagrante. Acompanhe a entrevista completa.
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