A redução na carga tributária dos produtos da cesta básica não é sentida no bolso do trabalhador campo-grandense neste ano. A explicação está no aumento do custo dos produtos que compõem a cesta básica.
Desde janeiro, a alta acumulada chega a 7,28%, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), registrando a terceira maior alta de preços do país, entre abril e maio. (Veja tabela abaixo)
Uma realidade bem diferente da registrada no ano passado, quando a variação de preços dos alimentos, também no acumulado de janeiro a maio, registrou queda (-2,7%).
O valor da cesta chegou a R$ 748,48, o maior patamar desde abril de 2022. A pesquisa de preços realizada em 17 capitais revela ainda que Campo Grande tem a 5ª cesta básica mais cara do país, ficando atrás de São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis e Rio de Janeiro.
Neste último mês, a alta registrada nos produtos da cesta foi de 2,15%. E entre as maiores variações de preços, no mês de maio, está a do quilo da batata, que ficou 44,32% mais caro em Campo Grande. Já nos últimos 12 meses, a batata apresenta alta de 122,89%.
Neste último mês, o preço do feijão tipo carioquinha, o mais consumido regionalmente, apresentou queda (-7,59%) na capital sul-mato-grossense.