A pré-candidata a prefeita de Campo Grande e atual superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil), caminha da direita a esquerda em busca de apoio para conquistar a vitória nas eleições municipais. Ela vai seguir o exemplo do governador Eduardo Riedel (PSDB), um politico conservador, que abriu espaço ao PT no segundo turno para ganhar voto da esquerda. Riedel venceu o Capitão Contar com apoio dos principais aliados do então presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos petistas.
Mesmo não apoiando o presidente Lula nas eleições, ele abriu espaço em seu governo para Rose ocupar o cargo mais importante da região Centro-Oeste, a Superintendência da Sudeco. Esse mesmo desprendimento, Rose pretende ter nas eleições em Campo Grande.
Ela votou sempre as pautas da direita e outras da esquerda na Câmara dos Deputados. E nem por isso sentiu-se incoerente com a sua posição ideológica. Até porque acha que o eleitor está mais preocupado na solução dos problemas da cidade que ficar focando quem é da direita ou da esquerda.
Há, no entanto, um retrato do eleitor campo-grandense ser conservador. É o que mostra as pesquisas. Tanto é que a esquerda nunca elegeu prefeito da cidade. O único que quase chegou lá foi o Zeca do PT nas eleições de 1996. Ele perdeu a disputa no segundo turno para o André Puccinelli (MDB) por apenas 411 votos.
Rose foi firme, também, em dizer que não será vice de ninguém, não porque despreza o cargo. Ela já foi vice-governadora de Reinaldo Azambuja (PSDB). Na sua avaliação, o eleitor o quer prefeita e não vice.
E não adianta as movimentações da "turma do deixa-disso", respondendo a uma pergunta do jornalista Eduardo Miranda, para convencê-la a ser vice. Essa turma não impedirá a sua candidatura à prefeitura.
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