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Delegacia de Crimes Cibernéticos será instalada em MS no 1º semestre de 2025

Objetivo da nova unidade é enfrentar o aumento de golpes e crimes realizados por meio digital no estado

Objetivo da nova unidade é enfrentar o aumento de golpes e crimes realizados por meio digital no estado
Objetivo da nova unidade é enfrentar o aumento de golpes e crimes realizados por meio digital no estado

O Delegado-Geral da Polícia Civil, Lupérsio Degerone Lúcio, anunciou que a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC) deverá iniciar suas atividades no primeiro semestre de 2025. O objetivo da nova unidade é enfrentar o aumento de golpes e crimes realizados por meio digital no estado.

A criação da DERCC foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Superior da Polícia Civil esta semana. A unidade irá atuar em todo o território sul-mato-grossense, com foco em investigações relacionadas a infrações penais cometidas com o uso de recursos tecnológicos ou da internet.

Entre os crimes a serem combatidos estão os de natureza econômica, patrimonial e aqueles que atentam contra a honra e a liberdade individual por meios cibernéticos.

“Por muitas vezes, a vítima reside em Mato Grosso do Sul e os autores estão em outros estados. Isso exige um fortalecimento da nossa instituição para combater esses crimes com eficiência”, explicou o Delegado-Geral.

Segundo ele, a criação da DERCC representa um avanço significativo para o estado, já que apenas Acre, Rondônia e Mato Grosso do Sul ainda não possuíam delegacias especializadas nesse tipo de enfrentamento.

A nova delegacia surge em um contexto de crescente preocupação com os crimes cibernéticos no Brasil. De acordo com um relatório de 2021 da Norton Cyber Security, o país é o terceiro com mais dispositivos infectados por ameaças digitais no mundo. A pesquisa revelou que 58% dos brasileiros foram vítimas de crimes cibernéticos naquele ano, com prejuízos estimados em R$ 32 bilhões.

Golpes financeiros, como o phishing (ataque que tenta roubar seu dinheiro ou a sua identidade fazendo com que você revele informações pessoais), continuam sendo os mais comuns, com criminosos se aproveitando de plataformas como o WhatsApp para roubo de dados pessoais e financeiros.

*Com informações da PCMS