A sessão na Câmara Municipal de Campo Grande na última terça-feira (25) foi bastante polêmica em função de denúncia de que vereadores teriam recebido propina de R$ 1 milhão para atender interesses de empreiteiras por meio da alteração no Plano Diretor da cidade, especificamente no capítulo que trata da Zona de Expansão Urbana (ZEU).
A denúncia foi feita pelo vereador André Luís Fonseca, o Professor André (PRD), que apesar de não ter citado os nomes de quem teria sido beneficiado, disse que está investigando o caso para desmascarar os corruptos.
O presidente da Câmara, vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), anunciou que irá solicitar ao Conselho de Ética da Casa a instauração de procedimento de investigação que poderá resultar em cassação de mandato.
Segundo matéria publicada pelo jornal Correio do Estado, no esquema estariam envolvidos pelo menos quatro vereadores, que como pagamento receberiam imóveis no valor de R$ 1 milhão das construtoras cujos empreendimentos seriam viabilizados a partir das alterações da lei do Plano Diretor.
As alterações no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Campo Grande (PDDUA) iriam excluir a obrigatoriedade de novos empreendimentos serem construídos próximos do perímetro urbano.
Com as alterações, que acabaram não se concretizando, as construções poderiam ser feitas em qualquer área onde haja uma malha viária (rodovia, ruas e estadas), dando margem para que loteamentos se estendessem além das delimitações do perímetro e da Zona de Expansão Urbana.
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