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DISCIPLINA NO LEGISLATIVO

Deputado Junior Mochi vai assumir a corregedoria da Assembleia Legislativa

Parlamentar soube da decisão dos líderes da Casa de Leis nesta manhã (12). Cargo estava em aberto desde o mês passado, quando o deputado estadual Neno Razuk (PL) foi indicado pelo partido para compor a CCJR

Deputados durante sessão plenária desta quarta-feira (12) - Foto: Luciana Nassar/Alems
Deputados durante sessão plenária desta quarta-feira (12) - Foto: Luciana Nassar/Alems

Surpreendido com a decisão dos líderes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) durante a sessão plenária desta quarta-feira (12), o deputado estadual Junior Mochi (PSDB) afirmou que vai assumir a Corregedoria da Casa de Leis. O anúncio oficial da decisão deve ser feito nos próximos dias pelo presidente da Alems, deputado estadual Gerson Claro (PP).

O deputado Junior Mochi (PSDB), que já presidiu o Parlamento e possui mais de 20 anos de trabalho legislativo, disse que vai ocupar o cargo pela primeira vez.

Acabei de ser comunicado. Me escolheram talvez pela experiência que tenho na Casa e por já ter sido presidente e participado de várias comissões. A oficialização da nomeação depende do ato do presidente da Assembleia, o que deve ocorrer entre hoje e amanhã. Nunca fui corregedor antes, mas entendo a importância do cargo e estou pronto para exercê-lo da melhor forma possível“, contou o deputado.

Na Assembleia Legislativa, o corregedor é responsável por garantir a disciplina na Casa, conduzindo sindicâncias e apurando denúncias contra parlamentares, sempre respeitando o regimento interno e o devido processo legal.

Ainda segundo o deputado, após ser questionado se a Corregedoria da Casa vai se posicionar sobre a condenação em primeira instância do colega parlamentar Jamilson Name (PSDB) durante a 6ª fase da Operação Omertà, Mochi enfatizou que a Corregedoria não pode intervir enquanto houver possibilidade de recurso judicial.

A Constituição assegura a presunção de inocência até o trânsito em julgado. Portanto, a Assembleia só pode tomar uma providência definitiva quando houver uma decisão judicial final. No momento, o parlamentar em questão tem o direito de recorrer”, afirmou Mochi.não cabe a nós penalizá-lo antes que a Justiça tenha dado uma decisão definitiva“, concluiu.