O PL deverá receber as principais lideranças do PSDB de Mato Grosso do Sul a partir do próximo ano. O governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja reafirmaram ao ex-presidente Jair Bolsonaro o compromisso de se filiarem ao PL.
Mas Azambuja não conseguirá levar os deputados federais do PSDB, Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, para o PL. Eles são a esquerda do PSDB e querem distância da direita. Beto, porém, teve de aceitar o apoio da maior estrela da direita do Brasil, Jair Bolsonaro, na sua campanha para prefeito de Campo Grande. Não adiantou nada, porque nem empurrado por Bolsonaro, ele conseguiu ir para o segundo turno. A disputa final ficou entre as mulheres, Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União Brasil). Adriane foi a grande vitoriosa com a sua reeleição.
A ideia é unificar a direita em Mato Grosso do Sul para as eleições de 2026. Riedel seria o candidato à reeleição de governador com apoio de todos os conservadores. E Azambuja, a senador. Nenhum dos dois, no entanto, descartam apoio da esquerda do PSDB. A separação será apenas de partidos.
Já há uma negociação fechada para o PL e PP caminharem juntos nas eleições de 2026. O plano é a eleição de maior bancada federal e dos dois senadores. Essa ideia já foi discutida com Bolsonaro.
Se os deputados federais não acompanharão Azambuja e Riedel ao PL, alguns estaduais deverão seguir os passos deles. Há, ainda, a possibilidade de prefeitos eleitos pelo PSDB migrarem para o PL.
Azambuja hoje comanda com mão-de-ferro o PSDB no estado. Mesmo fora, ele ainda pretende influenciar nas decisões do partido, porque tudo que tem hoje no PSDB foi construído por Azambuja. As suas digitais estão expostas em todos os cantos do ninho tucano.
E Azambuja não iria para o PL para ser um simples soldado. Ele deve ser o capitão do partido, assumindo a presidência regional em substituição ao Tenente Portela, amigo pessoal de Bolsonaro.
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