Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro consideram os atos promovidos hoje pelo presidente Lula como “cortina de fumaça” para abafar os problemas do governo. E os parlamentares de direita em Mato Grosso do Sul, além de criticarem esses atos, defendem com veemência a anistia para os presos nos ataques, considerados por Lula, esquerda e o Supremo Tribunal Federal (STF), de golpistas às sedes dos três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023.
Todos, no entanto, condenaram a depredação da Praça dos Três Poderes. E defendem punição severa aos responsáveis pelo quebra-quebra. Mas não consideram esse movimento de atos golpistas e sim de vandalismo. Eles avaliam, ainda, que a maioria dos presos é inocente. E defendem a anistia dos envolvidos.
Os bolsonaristas de Mato Grosso do Sul, como os demais congressistas de direita, acusam o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de usar o 8 de janeiro de 2023, para perseguição dos políticos e militantes da direita. A ideia, na cabeça desses políticos, é da esquerda com apoio do STF de aniquilar a direita no País.
A Procuradoria-Geral da República já denunciou 1.682. Dessas ações penais, o STF condenou 371 por crimes diversos como de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Entre processados e presos, têm militantes da direita de Mato Grosso do Sul. Ao todo, segundo levantamento do Correio do Estado, 40 pessoas foram presas por determinação do ministro Alexandre de Moraes, sendo uma absolvida. Das processadas, são 13 condenações, 12 fizeram acordo de não persecução penal para não pegarem cadeia e outras 14 aguardam julgamento do STF.
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